Transformando números em soluçoes

A perícia tem por finalidade a investigação técnica-científica, a fim de levar à instância decisória os elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio e/ou a constatação de um fato. Isso é feito através de laudo ou parecer, que contém não apenas cálculos, mas também, constatações técnicas da expertise do profissional, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais vigentes, alcançando a segurança juridica e a veracidade dos fatos necessários à solução da demanda.

No caso de perícia judicial, o perito é nomeado por um juiz para analisar uma determinada causa e emitir seu parecer, ou então, o perito pode ser convidado pelas partes para atuar no processo como assistente técnico.
Já para a pessoa física, no âmbito extrajudicial, a perícia serve para verificar a viabilidade de entrada com um processo através da investigação e análise de contratos, e para a emissão de um parecer técnico investigativo. Um exemplo disso, ocorre quando a pessoa física se sente lesada em algum contrato, quer seja de trabalho, previdência, bancário ou cível (tais como financiamentos, empréstimos, uso do rotativo do cartão de crédito, consórcio, compra de um imóvel e outros), que podem necessitar de uma análise pericial para verificar se o que foi acordado está sendo, de fato, cumprido, e caso contrário, apurar qual o valor realmente devido, para posteriormente dar entrada, ou não, em um processo.

Não é caro contratar, o caro é não contratar e verificar depois os danos de ficar sem um perito na causa processual. Para o cálculo da proposta de honorários, o perito deve levar em consideração o número de horas a serem trabalhadas, a complexidade do trabalho, e os riscos assumidos no desempenho da função. O número de horas total é multiplicado pelo valor mínimo da hora técnica, obtido em uma tabela ou regulamento de honorários de perito, sendo essa, a maneira mais comum de proposta de honorários.